A Física (no sentido moderno desse termo) é a ciência da energia sob suas diferentes formas. Na física, a essência do corpo permanece inalterável, pois os fenômenos físicos não a transformam. Portanto, algo existe que esta ciência não atinge, embora o pressuponha.
A Química é a ciência das
espécies químicas e das mudanças que afetam sua estrutura molecular.
Mas o átomo, ou
qualquer partícula tida temporária e hipoteticamente por
ultima divisão de quantidade, ela mesma é sujeita a uma
composição ultraquímica, como, por exemplo, de essência e
de existência.
A Matemática, que estuda o corpo composta só de
quantidade, sem nenhuma qualidade física, deixa por isso muita fora de seu
campo.
E deste modo para as demais ciências: todas elas se
ocupam tão-somente de um aspecto, de uma parte das coisas em geral, nem
tampouco de tudo de todas as coisas. Limitam-se a na determinação de
uma parte das coisas. (Na realidade, coisa é sinônimo de ente. Por
isso, em vez de coisa, uma linguagem mais perfeita pede o uso de ente.)
Contudo, uma ciência existe que trata de todos os
entes e de todas as coisas, e no que eles têm de mais profundo. É
uma ciência universal, é a rainha das ciências. E como ela se
ocupa do ente em toa sua extensão, e não só de fenômenos, de acidentes
como fazem as demais ciências, ela é o fundamento de todas
as ciências.
Superiora que é, seu papel é indicar cada uma
das ciências seu lugar; dirigi-las, servi-se delas e não servi-las.
Muito bem meus caros, essa ciência é a Filosofia.
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